sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Alienação

Alienação
É um fenômeno que causa a falta de critica a falta de pensamento.

 Os indivíduos afetados acham que não fazem parte dos acontecimentos sociais, que suas atitudes não influenciam no decorrer na historia.

A sociedade tem sido educada em condições determinadas se submete cegamente aos valores e intituiçoes  dadas perdendo assim a consciência dos verdadeiros problemas.

Religião
Por mais que não queira acreditar a religião alienei-a. 
é dogmática. É uma verdade que não pode ser contestada. Tem respostas para qualquer questionamento " esta escrito na Bíblia" " deus nos revelou".

Industria Cultural:

Dita o que esta na moda o que todo mundo esta usando, escutando, qual o comportamento. Tv, radio...
Ideologias:

Estamos constantemente sendo bombardeados por ideologias dos estratos superiores da sociedade e o que ela causa? cegueira!
As ideologias partidárias por exemplo: Um partido propõe que se a policia bater mais diminuirá a violência.

 A pessoa levada por essa ideologia não veria a situação que esta violência precede. Estaria apenas vendo o aspecto que daria maior agressividade da policia.
 E deixando de observar o sentido mais amplo que é a violência urbana.

Consumismo:

Induz ao consumo desnecessário. As pessoas sentem a necessidade de ter coisas que talvez nunca tenha utilidade, mas a onda de consumo faz com que gaste tudo que tem com inutilidades. 

Os indivíduos quando alienados tornam-se impotentes e estranhos às criações de sua própria atividade social.

É a inercia, a falta de atitude, a falta de visão, que o impede de enxergar qual é sua situação na sociedade, e agir.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Religião: Umbanda.

Recebe o nome de Umbanda  um dos vários cultos religiosos sincréticos surgidos no Brasil entre os séculos XVI e XX, fruto do contato dos diferentes povos que contribuíram para a formação cultural e religiosa da população.

A Umbanda é uma junção de elementos africanos (orixás e culto aos antepassados), indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza), católicos (o europeu, que trouxe o cristianismo e seus santos que foram sincretizados pelos negros Africanos), Espiritismo (fundamentos espíritas, reencarnação, lei do carma, progresso espiritual).
 Prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, à natureza e a Deus. Respeitando todas as manifestações de fé, independentes da religião. Em decorrência de suas raízes, tem um caráter eminentemente pluralista, compreende a diversidade e valoriza as diferenças. Não há dogmas ou liturgia universalmente adotadas entre os praticantes, o que permite uma ampla liberdade de manifestação da crença e diversas formas válidas de culto.

Seu principal lema é dar de graça o que de graça receber com amor, humildade, caridade e fé.Há discordâncias sobre as cores votivas de cada orixá conforme a região do Brasil e a tradição seguida por seus seguidores. Da mesma forma quanto ao santo sincretizado a cada orixá. Normalmente o sincretismo religioso de orixá e santo católico é feito da forma abaixo.

Alguns exemplos:

São Jorge, sincretizado com o orixá Ogum
Exu - Santo Antônio, no Rio de Janeiro, chamado de Bará, no Rio Grande do Sul.
Ogum - São Jorge, principalmente no centro-sul do Brasil e Santo Antônio, na Bahia.
Oxóssi - São Sebastião, principalmente no centro-sul do Brasil, e São Jorge, na Bahia.
Xangô - São Jerônimo, São João Batista e São Miguel Arcanjo.
Iemanjá - Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora da Glória e Nossa Senhora da Conceição - São Paulo.
Oxum - Nossa Senhora de Aparecida e em alguns lugares Nossa Senhora da Conceição.
Iansã - Santa Bárbara.
Omolu - São Roque e São Lázaro.
Nanã - Sant'Ana.
Ibeji - Cosme e Damião.
Oxalá - Jesus Cristo.
Zambi ou Olorum - Deus.

Origens, História:

 A palavra umbanda deriva de m'banda, que em língua quimbundo (língua nacional de Angola) significa "sacerdote" ou "curandeiro". O culto irá combinar elementos da filosofia espírita kardecista, dos vários cultos afro-brasileiros, tradições indígenas, do cristianismo católico e modernamente, conhecimento vindo de cultos esotéricos. Por ter nascido e se desenvolvido nas classes mais humildes da população brasileira, a condução e filosofia do culto muitas vezes ainda difere, havendo visões até mesmo conflitantes acerca de vários conceitos da religião entre seus praticantes.

O sincretismo religioso no Brasil, ou seja, a mistura de concepções, fundamentos, preceitos, ritualísticas e divindades se processou num quádruplo aspecto: negro, índio, católico e espírita porque outros foram menos dominantes ou de modo superficial e restrito a certas áreas.

Apesar do desenvolvimento nas classes mais humildes, a umbanda tem um registro histórico de seu nascimento, e até uma hora determinada a ser considerada. A história da umbanda nas suas primeiras décadas se confunde com a de Zélio Fernandino de Moraes, natural de Niterói, capital do então estado do Rio de Janeiro. Zélio, acometido de estranha paralisia que desafiava os médicos, certo dia levantou-se do leito e declarou: "- Amanhã estarei curado." No dia seguinte, realmente, o jovem de 17 anos não aparentava qualquer sinal da doença que o assombrou.

O marco inicial surge com a escravatura do índio feita pelos primeiros colonizadores no Brasil. Entretanto, o aborígene pelas suas características de raça, de elemento da terra, conhecedor das matas, espírito guerreiro exaltado, sem qualquer organização com um rudimento de estrutura social, tendo a liberdade como apanágio de toda sua vida, não aceitou o jugo da escravidão.

 Tinha, contudo, uma crença no espírito e suas religiões. A influência do índio contribuiu para a formação da Umbanda fornecendo elementos da sua mitologia e cultivos, tais quais, a Pajelança, o Toré, o Catimbó, entre outros. Ademais, o caboclo, ancestral do índio que incorporava em suas manifestações, foi consolidado na prática umbandista
Na época das senzalas, os negros escravos costumavam incorporar o que se conhece hoje como pretos-velhos, antigos escravos, que ao se manifestarem, compartilhavam conselhos e consolo aos escravos.

O sincretismo católico, produto da simbiose dos cultos de escravo e escravocratas no Brasil, chegou a tal ponto que se cultiva um orixá com nome e imagem do santo católico, não se podendo diferenciar em certas exteriorizações onde começa um onde termina o outro. 

São flagrantes os casos de São Jorge, Ogum, Nosso Senhor do Bonfim, Oxalá, São Cosme e São Damião, Ibeji, e Santa Bárbara, Iansã. Não raro, muitos chefes de terreiro mandam rezar missas e se declaram também católicos, além de haver um grande número de praticantes que frequentam as duas religiões. Houve, portanto, uma consolidação do santo católico, admitido já sob o aspecto de espírito superior, de guia-chefe ou como orixá, enquanto os candomblés procuraram mais se distanciar do sincretismo e não aceitar as imagens.

Na descrição do ritual cabulista é identificado o bater das palmas, as vestes brancas, a disposição das velas em sentido cabalístico como nos riscados, a engira, hoje gira, o modo de aceitar um novo membro do corpo de médiuns da casa, em alguns a iniciação dos profitentes do culto, a chegada do santé que é o santo como hoje se diz, a marcação de pontos, além do cambone, o chamado assistente cambono.

Muitas vezes demonizada e vista como culto maléfico, a umbanda deve ser entendida como uma religião, que busca preencher um conceito filosófico-religioso importante ainda nos dias de hoje, a atenção aos excluídos. Tal ideia de "inclusão religiosa" pode ser melhor entendida ao se analisar a origem da religião.
Existem alguns conceitos básicos que são encontrados na maioria das casas e assim podem, com certa ressalva e cuidado, serem generalizados.

 São eles:                                                                                                                                
  • A existência de uma fonte criadora universal, um Deus supremo, pode receber os nomes Zambi, Olorum ou Oxalá. Algumas das entidades, quando incorporadas, podem nomeá-lo de outra forma, como por exemplo Tupã, para caboclos, entre outros, mas são todos o mesmo Deus.
  • O compromisso com "a manifestação do espírito para a caridade". O que significa que a ajuda ao próximo não ser retribuída em dinheiro ou valor de qualquer espécie.
  • Ritual variando pela origem.
  • Vestes, em geral, brancas.
  • O não sacrifício de animais.
  • Altar, Congá ou Peji com imagens católicas, pretos-velhos, caboclos, baianos, marinheiros e boiadeiros.
  • Bases: africanismo, espiritismo, amerindismo, catolicismo.
  • Serviço social constante nos centros.
  • Magia branca.
  • Batiza, consagra e casa.
  • O culto aos orixás como manifestações divinas.
  • A manifestação dos guias para exercer o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns ou "aparelhos", também chamados de "cavalos".
  • O mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifestado de diferentes formas.
  • Uma doutrina, uma regra, uma conduta moral e espiritual que é seguida em cada casa de forma variada e diferenciada, mas que existe para nortear os trabalhos de cada terreiro.
  • A crença na imortalidade da alma.
  • A crença na reencarnação e nas leis cármicas.
  • Muitos terreiros se baseiam, embora não sigam a risca - pelo fato de existirem outras vertentes de pensamentos e práticas - em uma "Carta Magna de Umbanda" discutida e eleita através do Médium Ortiz.


Zélio de Moraes                                                                                                                                     
Zélio de Moraes era branco, classe média, e filho de um espírita kardecista. Ele afirma que, em 1920, o espírito que encarnara como o jesuíta Gabriel Malagrita, o Caboclo das Sete Encruzilhadas se revelou a ele e lhe disse que ele seria o fundador de uma nova religião, genuinamente brasileira dedicada a dois espíritos brasileiros: O caboclo e o preto-velho. Ambas essas entidades eram frequentemente rejeitadas e tidas como atrasadas pelos kardecistas. 

Em meados dos anos 20, Zélio fundou seu primeiro centro de Umbanda e nos anos seguintes vários outros centros de Umbanda foram fundados por iniciativa do seu caboclo que assumira essa denominação porque não haveriam caminhos fechados para mim.

Como Zélio, os primeiros fundadores de centros de Umbanda eram antigos kardecistas e de classe média branca. Eles consideravam o Espiritismo Kardecista inadequado, pois eram médiuns de caboclos e pretos-velhos. Portanto, adquiriram gosto pelos espíritos africanos e indígenas da Macumba, os quais acharam muito mais competentes e eficientes que os espíritos kardecistas para o atendimento e cura de doenças.

 Além do mais, os rituais da Macumba eram considerados mais emocionantes que as sessões pouco ritualizadas do Espiritismo Kardecista. Se os então kardecistas foram inspirados por certos aspectos da Macumba, entretanto, repeliram outros, tais quais, os sacrifícios de animais, os exus, considerados espíritos ruins, além da conduta frequentemente grosseira e o ambiente social baixo dos centros de Macumba. (Brown 1994: 38-41). É importante frisar que a Tenda Espírita São Jorge, ao contrário das demais fundadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, sempre realizou sessões de exu, contrariando o ritual estabelecido.

Culto aos orixás

Na Umbanda os orixás não incorporam, são periféricos, devido à sua posição elevada na hierarquia, eles permanecem na esfera astral. Porém, raramente são incorporados pelos médiuns a não ser na forma de falangeiros ou mensageiros. No entanto, em algumas casas os caboclos e pretos-velhos têm tomado na Umbanda a posição que os orixás tradicionalmente ocupam no Candomblé. Normalmente os orixás cultuados são Oxalá, Omolu, Iemanjá, Oxum, Nanã Buruquê, Oxóssi, Xangô, Ogum e Iansã.

O culto umbandista

A Umbanda tem como lugar religioso o templo, centro, tenda ou terreiro, o local no qual os umbandistas se encontram em sessões, giras ou cultos para promover atendimentos espirituais por meio da incorporação dos seus guias e entidades.


O chefe é o pai ou mãe de santo, mais correntemente chamado de sacerdote umbandista. São os médiuns mais experientes e com maior conhecimento, normalmente fundadores do templo. São quem coordenam as giras e que irão incorporar o guia-chefe, que comandará a espiritualidade e a materialidade durante os trabalhos.O culto nos terreiros geralmente é dividido em sessões de desenvolvimento e de consulta e são subdivididas em giras.

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A Arte da Pichação

Uma arte urbana, sujeira, crime ou manifestação artística?

A definição do que é arte tem algo de relativo e abstrato. O que é arte para uns, pode não ser para outros. Tudo depende das informações que cada um tem, onde e como vive, como cresceu e que tipo de forma.

 A verdadeira arte, que não são as pichações que sujam e empobrecem as cidades, podem estar presentes no que antes era apenas um muro branco, sem qualquer atrativo.


o ato de pichar é um efeito colateral do sistema muitos garotos tratados como marginais nas delegacias, mesmo quando são vítimas, ridicularizados em escolas públicas ruins e obrigados a viajar num sistema de transporte de péssima qualidade devolvem essa raiva na forma de assaltos, sequestros e crimes. O pichador faz isso de uma maneira pacífica. É o jeito que ele encontrou de mostrar ao mundo que existe.

A pichação é vandalismo ou uma forma de manifestação cultural, e se sim, como ela influencia a paisagem cultural? Considerado um ato de vandalismo e nada agradável para muitos, a pichação é uma manifestação cultural. Mesmo sendo crime os pichadores tornam-se símbolos de resistência, são sujeitos de uma manifestação, e alteram a paisagem com sua arte, refletindo a sua realidade.

 No geral a pichação é feita por excluídos e demais pessoas que se incomodam com práticas políticas,sociais, econômicas, assim os que manifestam seus protestos, por vezes colocam doem risco sua integridade física em detrimento de suas revindicações, manifestando sua contracultura, as convenções sociais. a suposta feiura da pichação até combina com a paisagem acinzentada de São Paulo.

Livre de preconceitos, um fenômeno que é visível nos pontos mais movimentados da cidade e que faz parte da vida de todos que andam por São Paulo. A pichação é o pano de fundo da cidade, um detalhe do cenário que combina com a cor do asfalto, o cinza dos prédios, o cheiro da fumaça que sai do escapamento dos ônibus, o barulho do motor, da buzina dos motobóis, da correria...

Inclusive a pichação brasileira, sobretudo a paulistana, é reconhecida internacionalmente, e diga-se de passagem valorizada na Europa, devido ao desenho singular da tipografia característica. O tipo conhecido como tag reto difundido em São Paulo é o grande representante deste estilo.

“a paisagem constitui parte do conjunto compartilhado de ideias, memórias e sentimentos que une uma população”, é exatamente isso que ocorre com os pichadores, de acordo com suas ideias, memórias e sentimentos eles se unem com o mesmo objetivo, e vêem násua arte uma forma de expressarem seu sentimento, pode ser a insatisfação política,econômica, social, enfim qualquer tipo de repressão que provoque no sujeito um sentimento de revolta. O homem, por não ser um ser passivo e simples mensageiro da cultura,protesta para uma melhoria de condições de vida, para sair da marginalidade que a sociedade muitas vezes impõe.

 Através de sua arte alguns grafiteiros conseguiram e é isso que alguns pichadores buscam, através de sua arte como forma de resistência, questionar o sistema, seja ele político, econômico ou social que tanto os oprime.
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Arte Urbana

A Arte urbana é toda forma de expressão na rua, ou local publico. tem o intuito de provocar a reflexão e normalmente alguma critica social. A arte de rua pode ser feita por meio da pintura, pintura 3D, esculturas ou instalações. Seja de que forma for, a arte urbana é uma arte marginal, e não está atrelada a nenhum padrão estético. Sendo assim, considera-se uma arte livre, sendo a expressão máxima da sociedade e do cidadão.


   Uma delas é o Grafitte: O grafite trata-se de um movimento, organizado nas artes plásticas. Apareceu no final dos anos 70 em Nova Iorque, como movimentos culturais das minorias excluídas da cidade. Com a revolução contracultural de 1968, surgiram nos muros de Paris as primeiras manifestações.

    O grafite está na cidade, no espaço público, não tem proprietário nem vigia. Na carona dos grafites há sempre os rabiscos aleatórios, as mensagens de amor, as pichações políticas e os anúncios publicitários.


Luan Santiago

 Os grafiteiros querem sempre divulgar essa idéia. De acordo com Celia Maria Antonacci Ramos, doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP, a arte do grafite é acima de tudo, a arte da cidade e do público que nela vive: "Grafite: grande canal de comunicação, sem conexão com fibra ótica ou cabo elétrico, mas conectado diretamente com a cidade, com o público, com o aqui e agora.
 Os grafites criados nos “udigrúdi” das cidades levaram o ocidente a presenciar pública e anonimamente o questionamento de muitos de seus valores estabelecidos, entre eles o da ocupação dos espaços da cidade e o da apresentação e valoração da arte.

 Se uma nova forma de política emerge desse contexto com ela uma nova forma comunicação e de arte." No Brasil, essa arte disseminou-se rapidamente pelo país e, hoje em dia, segundo estudiosos do tema, o grafite brasileiro é considerado um dos melhores do mundo. Alguns nomes de destaque no cenário nacional e internacional são: Eduardo Kobra, Alex Hornest, Alessandro Vallauri, Ramon Martins, Gustavo e Otávio Pandolfo (os gêmeos). 

Eduardo Kobra

Ramon Martins

Alex Hornest

Alessandro Vallauri

Gustavo e Otávio Pandolfo (os gêmeos). 

Com cerca de 20.000 anos de evolução cultural por trás disso, o grafite, a pichação ou street urban art ainda é arte e nada parece capaz de deter a sua popularidade fenomenal. A ideia simples de desenhar em uma parede tornou-se algo verdadeiramente extraordinário em um mundo cada vez mais emparedado e murado. 

3D Street Art
 A arte de rua 3D ou a arte de rua Tridimensional não é uma arte que surgiu nos últimos anos. Ela remonta a 1980, quando Kurt Wenner inventou essa forma fabulosa de arte de rua que pode ser feita com giz ou tintas e são surpreendentemente magníficas criando uma uma ilusão de ótica aos olhos dos espectadores.





 Break
 As primeiras manifestações surgiram na época da grande crise econômica dos EUA, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer seus shows.

 O break na década de 1960 foi muito utilizado em tom de protesto por causa da intromissão dos EUA na guerra do Vietnã . Segundo os protestantes os EUA estavam "quebrando " (verbo quebrar em inglês = break) quebrando os jovens soldados que eram mandados para esse guerra.

Pôster de Rua
 Cartazes de rua são bastante comuns e podemos facilmente identifica-los nas paredes. 


Estes cartazes podem ser feitos manualmente ou graficamente impresso sobre uma folha fina de papel.

 Alguns cartazes são bastante engraçados enquanto outros podem ser informativos.

 A arte urbana é um movimento que é crescente, muitas vezes é julgado de forma equivocada, mas é arte na sua mais pura essência, que pode causar revolta, reflexão, alegria...

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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Hippies e sua Cultura !

Movimento Hippie

Na década de 60 houveram grandes movimentos de contracultura. Um deles foi o movimento Hippie, com o grande lema ´´paz e amor´´ (em inglês, "peace and love"), que precedeu a expressão "ban the bomb" ("proíbam a bomba"), a qual criticava o uso de armas nucleares. Os grupos defendiam questões ambientais, contestavam as injustiças sociais (racismo, inferioridade da mulher etc), indo de encontro a valores americanos tradicionais, além de serem contrários a qualquer tipo de violência. 

Viviam em comunidade. Prezavam o apoio mutuo.
Enxergavam o patriarcalismo, o militarismo, o poder governamental, as corporações industriais, a massificação, o capitalismo, o autoritarismo e os valores sociais tradicionais como parte de uma instituição única sem legitimidade.

Origens:

O termo “hippie” foi empregado pela primeira vez em 1965, tendo origem na palavra “hipster”, que designava pessoas envolvidas com a cultura negra.
Com a palavra "beat", John Lennon, transformado em um dos principais porta-vozes pop do movimento hippie, criou o nome da sua banda - The Beatles. Tanto o termo beatnik como o termo hippie assumiram sentido pejorativo para a grande massa norte-americana.

Estilo e comportamento:

  • Usam cabelos e barbas mais comprido. . Muita gente não associada à contracultura considerava os cabelos compridos uma ofensa, em parte por causa da atitude iconoclasta dos hippies, às vezes por acharem "anti-higiênicos" ou os considerarem "coisa de mulher".

  • Roupas velhas e naturalmente rasgadas, para ir em oposição ao consumismo, ou então roupas com cores berrantes para fazer apologia à psicodelia, além de diversos outros estilos incomuns (tais como calças boca-de-sino, camisas tingidas, roupas de inspiração indiana).

  • Amor livre e sem distinções.
  • Ideais anarquistas de comunidades igualitárias e total liberdade não violenta.
  • Rejeição à produtos industrializados, consumo de produtos artesanais, principalmente na alimentação a opção por produtos naturais e orgânicos.
  • Vida em comunidades onde todos os ditames do capitalismo são deixados de lado. Por exemplo, todos os moradores exercem uma função dentro da comunidade, as decisões são tomadas em conjunto, normalmente é praticada a agricultura de subsistência e o comércio entre os moradores é realizado através da troca. Existem comunidades hippies espalhadas no mundo inteiro; vivem para a subsistência.


  • O incenso e meditação são parte integrante da cultura hippie pelo seu caráter simbólico e quase religiosos.
  • Uso de drogas como maconha, haxixe, LSD, Psilocibina (alcalóide extraído de um cogumelo), Mescalina (Peiote), Ayahuasca, Amanita Muscaria, Datura Stramonium, Brugmansia suaveolens, Atropa belladonna e Ibogaína visando a "liberação da mente", seguindo as ideias dos beats e de Timothy Leary, um psicólogo proponente dos benefícios terapêuticos e espirituais do LSD. 

  • Porém muitos consideravam o cigarro feito de tabaco como prejudicial à saúde. O uso da maconha era exaltado também por sua natureza iconoclasta e ilícita, mais do que por seus efeitos psicofarmacêuticos.

  • Culto ao prazer livre, seja ele físico, sexual ou intelectual.
  • Repúdio à ganância e à falsidade.
  • Fome intelectual insaciável. Raramente são adeptos de muitas inovações tecnológicas, preferindo uma vida distante de prazeres materiais.
  • Um estilo de vida de simplicidade e amor, num grau de desapego altíssimo.

Simbolo da Paz

O símbolo da paz ☮ foi desenvolvido na Inglaterra como logotipo para uma campanha pelo desarmamento nuclear, e foi adotado pelos hippies americanos que eram contra a guerra nos anos 1960

Conhecidos como propulsores de “paz e amor”, eles sobreviveram aos valores capitalistas e ainda podem ser encontrados em muitas partes do mundo.

No Brasil:

o movimento hippie ganhou força na década de 1970 e ainda hoje é possível encontrar aspectos dessa época vivos pelo país. Além de festivais como o Psicodália, realizado em Santa Catarina, algumas comunidades estão espalhadas por praias e vilarejos, como Trindade em Parati (RJ), e cidades como São Tomé das Letras (MG), Pirenópolis (GO), Trancoso e Arembepe na Bahia.

No cenário musical, destacam-se o cantor Raul Seixas e a banda Mutantes, que fizeram grande sucesso nos anos 60 e 70 e tem milhares de fãs ainda hoje. Na cena musical contemporânea, destaca-se o cantor Ventania, marcante referência de São Tomé das Letras, MG. Ventania tem em seu repertório inúmeras obras, que falam desde o livre pensar ao desapego material, cultuando a natureza e os ideais Hippies.

 Há ainda inúmeros festivais Brasil afora, como o FestivalPsicodália que se realiza anualmente no sul do Brasil, normalmente em Santa Catarina, e reune mais de 5.000 pessoas por edição.

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